Lua em Gêmeos

Como sempre para podermos compreender a Lua em cada signo devemos nos interrogar acerca do padrão de energia que se manifesta como campo protetor e afetivo da criança que nasce. Imerso nesta afetividade específica, ela experimentará em seus primeiros anos o resto de sua carta natal deste campo. Assim se produzirá a primeira identificação da consciência com uma qualidade que mais tarde se converterá num hábito inconsciente o mecanismo, do qual terá que desprender-se.

Gêmeos é uma energia que se repete e volta a encontrar a si mesma em um campo de interações contínuas cujos traços mais relevantes são o associativo, o vínculo, a multiplicidade e a comunicação daquilo que se separa. Trata-se de uma energia em incessante movimento de atração e repulsão entre diferenças, em que nada fica excluído.

Para a criança que nasce com Lua em Gêmeos, então, a possibilidade de separar e voltar a relacionar o separado é um jogo de combinações sempre finais, se constituirá em sua matriz de segurança básica. Rescindir toda a situação em dois pólos e voltar a reuni-los será seu movimento natural, uma maneira espontânea de responder aos acontecimentos. É dizer, tudo aquilo que nós sabemos ser características gerais de gêmeos, aqui aparece configurando um mundo seguro e protetor.

As situações de proteção e afeto estão aqui associadas ao movimento, as múltiplas possibilidades, a simultaneidade da palavra, o jogo, a explicação. A presença destas condições ficarão na pessoa, em qualquer circunstância, uma forte sensação de afeto e segurança, a vivência de estar “em casa”, em um mundo conhecido e livre de perigos. Em conseqüência o mundo afetivo primário, o querer e a família na qual a criança nasce terão que apresentar essas características porque esta é a qualidade que ele traz ao nascer. Um mundo assim terá que materializar-se para que se efetive o padrão de seu sistema, e da interação com este cenário, surja sua posterior organização psicológica.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tenho lua em gêmeos, é isso mesmo. Um lado maduro e outro que é uma eterna
criança. Tenho ao mesmo tempo os meus 54 anos de experiência e alguma coisa
que parou lá na infância, convivendo juntos. Seu blog é muito bom, viu ?
Bem completo.