Como padrão geral, toda a Lua em um signo de ar oferece uma complexidade particular por que o ar, como elemento, está a uma grande distância da natureza básica lunar. Como sabemos, está registrado como aquilo que se encerra sobre si, se protege e refugia-se em si próprio.
Agora bem, dada a qualidade interativa própria da Lua quando está radicada em um signo de ar, a proteção implicará ao mesmo tempo em abrir-se, sair de si na busca do vínculo. Nestas condutas abertas e vinculares a pessoa protege a si mesma, se fecha protetoramente. Ao abrir-se, na realidade está se fechando, ao desdobrar-se, se protege da própria intensidade emocional, que é o realmente temido por essas luas. Vincular-se no mecanismo é aqui desconectar-se do próprio processo, dissociar-se, e está é a verdadeira proteção. No caso da Lua em Gêmeos, este mecanismo de segurança consiste em dividir a energia em pólos e voltar a reuni-los, por exemplo, fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo, atendendo à dois telefonemas simultaneamente, indo de um lugar ao outro com grande rapidez, etc. A sensação temida - no sentido de desconhecida - é a concentração, a síntese, a quietude. No princípio, toda a Lua em ar
(Gêmeos, Libra e Aquário) fala de pessoas que lhes custam muito suportar a intensidade do contato emocional e por isso o interrompem ou dissociam, cada uma com sua modalidade.
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