Os primeiros registros astrológicos

Sem dúvida alguma, houve muita atividade isolada antes que os primeiros documentos especificamente astrológicos a chegar até nós fossem registrados, no século VII a.C. Estudos de inscrições ósseas do período glacial, por exemplo, sugerem quer há 32000 anos os homens já tinham consciência da periodicidade da lua. Menos remotos são os fragmentos de documentos que sobreviveram ao reinado de Sargão de Akkad (2870 a.C.), que mostram que as predições se faziam de acordo com as posições do Sol, da Lua, dos cinco planetas conhecidos e de uma massa de outros fenômenos, inclusive cometas e meteoritos.

Do antigo Egito chegam-nos cartas estrelares datadas, seguramente, de cerca de 4200 a.C. E, embora para esse último caso alguns estudiosos acreditem que as cartas tenham sido traçadas com finalidades exclusivamente astronômicas, é difícil não imputar a elas um significado astrológico. Por todo o decorrer da história da astrologia, até a eclosão do racionalismo, há aproximadamente 400 anos, a astronomia e a astrologia foram um mesmo tema de estudo, sendo papel das técnicas científicas estabelecer ou predizer as influências das forças vitais do espaço.

Sírius

Na antiguidade os egípcios praticavam uma forma mística de astrologia, que dependia do foco religioso e econômico da sua civilização: o Nilo. O grande rio era a fonte de toda vida. As cheias que traziam fertilidade a uma região estéril eram ativadas, segundo eles, pela ação combinada do Sol com a estrela Sírius, que foi assumindo grande importância para essa civilização.

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